terça-feira, 31 de agosto de 2010

DAVID BOWIE







DAVID BOWEI

David Bowie (nome artístico de David Robert Haywood-Jones, Londres, 8 de janeiro de 1947) é um músico e ator britânico, conhecido pelo seu trabalho musical nos anos 70 e 80 e pela sua alta influência no mundo da música, especificamente no rock[1]. David Bowie já vendeu cerca de 136 milhões de álbuns no mundo inteiro[2][3].

É conhecido também pela atuação em filmes como The Man Who Fell to Earth (br: O Homem que Caiu na Terra, 1975), The Hunger (br: Fome de Viver), Merry Christmas Mr. Lawrence (br: Furyo - Em Nome da Honra) e Labyrinth (br: Labirinto - A Magia do Tempo, 1986)[4].

É casado com a modelo somali Iman Abdulmajid desde 1992[5]. Tem dois filhos: Alexandria Zhara[6], nascida em 2000 e Duncan Zowie Haywood Jones[7] (nascido em 1971, fruto de seu casamento com Angela Bowie), além de uma enteada, Zulekha Haywood[8] (nascida em 1979), filha do primeiro casamento de Iman.

Visão geral
Seu verdadeiro nome é David Robert Jones, mas trocou o sobrenome devido ao seu homônimo no então famoso grupo estadunidense The Monkees. No início da carreira, ainda participou de grupos usando o verdadeiro nome, como Davie Jones and the King Bees (1964) e Davy Jones and The Lower Third (1965), chegando a gravar compactos sem maiores repercussões. Uma das teorias para o nome artístico conta que Bowie foi escolhido por ser o nome da fabricante da faca que se supõe ter cegado seu olho esquerdo ainda na adolescência em uma briga com um colega de escola, George Underwood. No entanto, a hipótese mais plausível para a paralisação da pupila esquerda é a de que, nessa briga, ocasionada pela disputa por uma namorada, Underwood teria acertado um soco no olho esquerdo de Bowie.

Começou a carreira solo (como cantor folk) em 1966, compondo, cantando e tocando. Em 1968, a canção "Space oddity" ficou entre as cinco primeiras da Inglaterra. Mas o sucesso internacional viria apenas com o álbum The rise and fall of Ziggy Stardust and the spiders from Mars, no qual foi acompanhado por Mick Ronson (guitarra), Trevor Bolder (baixo) e Woody Woodmansey (bateria). É nessa época que começariam as apresentações exuberantes, performáticas, com riqueza de figurino e maquiagem.

David Bowie ficou alguns anos fora dos palcos, mas em 1974 surpreendeu a crítica com um afastamento do rock e uma tendência para o rhythm and blues e o soul. Já no álbum de 1977, ficou evidente a preocupação excessiva com o colapso da civilização. Depois de um tempo, alcançaria o sucesso outra vez em 1983, com Let's dance, um álbum voltado ao pop, emplacando sucessos como Modern love e China girl e Blue Jean, entre outros.

Bowie fez produção de discos, trabalhou no filme O homem que caiu na Terra, de Nicolas Roeg, participou de vídeos e estrelou O Homem Elefante na montagem da Broadway, isto para citar algumas de suas atividades extramusicais. Em filmes, participou de Fome de viver (The hunger), com Catherine Deneuve, Apenas um gigolô (Just a gigolo) e Labirinto - A Magia do Tempo (Labyrinth), com Jennifer Connelly. Fez trilhas sonoras para os filmes Absolute beginners (no qual também atua), Labirinto e Eu, Christiane F., 13 anos, drogada e prostituída.

Bowie também fez a trilha musical para o jogo Omikron:The Nomad Soul, da empresa de jogos Eidos, e aparece no jogo como o personagem Boz, líder de uma banda de rock

Infância e Adolescência
David Robert Jones nasceu em Brixton, Londres, filho de mãe irlandesa. Seus pais se casaram pouco depois de ele nascer e quando ele tinha seis anos de idade a família se mudou para Bromley, em Kent, onde o pequeno David passou a frequentar a Bromley Technical High School

Quando ele tinha quinze anos de idade, se meteu em uma briga com George Underwood. Há várias versões sobre o incidente; alguns falam em anel, outros em faca, outros em um simples soco; o importante é que como resultado da briga Bowie teve que ficar oito meses fora da escola, para que os médicos pudessem fazer operações para recuperar o olho esquerdo, potencialmente cego. O dano não foi completamente corrigido, deixando a pupila esquerda sempre dilatada. Assim, Bowie não tem muita percepção de profundidade, e vê tudo em um tom meio amarronzado.

O garoto Bowie começou a se interessar por música aos nove anos, quando seu pai levou para casa uma coleção de LPs que incluía Fats Domino, Chuck Berry e Little Richard. Seu irmão mais velho o apresentou ao jazz moderno, e no Natal de 1959 sua mãe o presenteou com um saxofone.

Em 1962, David formou sua primeira banda: The Konrads. Depois disso, tocou em várias bandas de blues, como The King Bees, The Manish Boys, The Lower Third e The Riot Squad. Sua primeira gravação foi o single Liza Jane, em conjunto com os King Bees. Foi aqui que conheceu o então grande amigo e companheiro, Boy George, com quem manteve relações durante décadas.

Foi nos anos 60 que David Robert Jones se transformou em David Bowie. No começo da década, ele se apresentava como "Davie Jones", ou "Davy Jones", criando assim uma confusão entre ele e o então famoso Davy Jones dos Monkees. Em 1966, então, ele escolheu Bowie como seu sobrenome artístico, em homenagem à Jim Bowie e sua famosa faca Bowie.

Seu primeiro álbum foi lançado em 1967, pela Decca Records offshoot Deram. Era um álbum chamado simplesmente David Bowie, e misturava sonoridades pop e psicodélicas. Neste mesmo ano Bowie também lançou o single The Laughing Gnome, com o mesmo insucesso. Seguiu-se então um período de dois anos sem nenhuma gravação.

Influenciado pelo teatro, David frequentou as aulas de Lindsay Kemp, que misturavam teatro avant-garde e Commedia dell'arte. Essas aulas influenciaram-o a criar os personagens de suas fases posteriores.

[editar] Ziggy Stardust (1969-73)
Os primeiros passos de Bowie em direção a fama foram dados em 1969, com o single Space Oddity. A música, composta um ano antes mas lançada apenas em 69 para coincidir com a data do pouso na lua, conta a história de um astronauta que se perde no espaço e alcançou o Top 5 na Inglaterra.

O terceiro disco de Bowie foi lançado em 1970. Em "The Man Who Sold the World" ele se entrega totalmente as guitarras, em uma influência clara de Mick Ronson, que viria a ser seu parceiro inseparável. A capa original do LP trazia o cantor usando um vestido, em uma prévia do que viria a ser seu inconfundível estilo andrógino.

Em Hunky Dory (1971), Bowie explora temas mais sérios e autobiográficos, com muitas referências a seus ídolos. Junto com o single Changes, o álbum não foi um grande hit, mas deu o impulso inicial para o voo de Bowie em direção ao topo das paradas de sucesso.

A androginia, grande marco de Bowie, explodiu no disco conceitual The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars. A história de um alienígena rock star que aterrissa em um mundo predestinado a acabar em cinco anos deu origem ao mais famoso personagem de David Bowie, e é o berço de muitos clássicos do rock.

A primeira turnê mundial de David Bowie, em 1972, foi baseada no personagem de Ziggy. Em uma performance cheia de maquiagem, luzes e roupas exuberantes, ele encarnava o personagem perturbado de suas canções. Com a ajuda de suas "Spiders from Mars" (Ronson na guitarra, Trevor Bolder no baixo e Mick Woodmansey na bateria) o álbum alcançou o topo das paradas, e transformou Bowie em uma estrela.

As aranhas foram convocadas de novo na gravação de Aladdin Sane, lançado em abril de 1973. Segundo Bowie, todas as músicas deste álbum foram compostas na estrada, enquanto ele estava fazendo a turnê de Ziggy Stardust. A capa, que trazia Bowie sem camisa, com o cabelo vermelho a là Ziggy e um raio azul, vermelho e preto desenhado no rosto, foi rotulada como uma das mais emblemáticas do mundo do rock.

A partir daí, as performances de Bowie foram ficando cada vez mais teatrais. Incluindo faixas de Aladdin Sane e The Rise and Fall, elas traziam um alienígena que simulava sexo oral com a guitarra de uma Spider From Mars. Durante esta turnê, Bowie dava entrevistas como se fosse o próprio Ziggy, até que em um show no London's Hammersmith Odeon, do dia 3 de julho de 1973, ele anunciou: "De todos os shows desta turnê, esta ficará marcada em nós com mais força, pois não é só o último show desta turnê, mas também como o último show que eu farei. Obrigado."

Assim, Bowie rompeu com as Spiders From Mars e Ziggy Stardust, e continuou sua carreira. Em outubro de 73 ele lança PinUps, uma coleção de covers de seus hits favoritos dos anos 60.

[editar] O Soul (1974-76)
Em 1974, Bowie lança o ambicioso Diamond Dogs, resultado de uma frustrada tentativa de obter a licença para fazer um álbum baseado no livro 1984, de George Orwell. É possível ver a segunda das muitas mudanças de estilo pelas quais ele iria passar: neste álbum, Bowie se afasta do glam-rock e flerta com o soul.

Para seguir o lançamento do álbum ele sai em uma turnê nos EUA, que dura de Junho a Dezembro de 1974. Alan Yentob fez o documentário Cracked Actor baseado nos shows, dando mais pilha aos rumores de que Bowie estaria abusando da cocaína. Em um comentário sobre o LP ao vivo lançado nesta época, o músico diz: "O disco deveria se chamar David Bowie está vivo e bem, e vivendo só na teoria", em uma provavel referência a seu perturbado estado psicológico no período.

Para os fãs de Ziggy Stardust, o soul funkeado de Bowie era como uma traição, uma caída indesculpável para o pop. Em 1975, ele lança Young Americans e ratifica sua mudança, mostrando sua "alma plástica".

Station to Station (1976) mostrou um lado mais escuro desta nova alma, chamada de "The Thin White Duke". Visualmente, o personagem era uma extensão de Thomas Jerome Newton, seu personagem em O homem que caiu na Terra. Nesta época, Bowie tinha se tornado extremamente dependente de cocaína, e muitas críticas atribuíam o ritmo acelerado e o ataque emocional das letras à droga (que Bowie tinha introduzido na América); durante este ano, ele teve várias overdoses, perdeu peso visivelmente e sofreu ataques de megalomania.

No meio de tudo isso, ainda havia uma turnê mundial para ser feita. Esta foi um sucesso, apesar de a mídia acusar Bowie de apoiar o fascismo, em uma má interpretação de sua mensagem essencialmente antifascista.

[editar] A era de Berlim (1976 - 1980)
O interesse pelo cenário musical alemão e o vício em drogas fizeram Bowie se mudar para Berlim junto com o seu amigo Iggy Pop. Os dois dividiam um apartamento em Schöneberg e a esperança de reconstruir a vida e carreira. Iggy compôs seus dois primeiros álbuns-solo tendo Bowie como co-escritor e músico de apoio, mantendo-o para uma turnê (março-abril de 1977) pelo Reino Unido, Europa e Estados Unidos .

A sonoridade de Station to Station foi reaproveitada e amadurecida em Low, o primeiro dos três álbuns que ficaram conhecidos como "A trilogia de Berlim". Na época em que o álbum foi lançado, o co-produtor Tony Visconti disse: "Bowie queria fazer um álbum com músicas descompromissadas, que refletissem o modo como ele se sentia. Ele não ligava em atingir ou não o topo das paradas, e Low seria tão extraordinário que poderia até nunca chegar a ser lançado."

De um modo ou de outro, o álbum foi lançado em 1977 e a faixa Sound and Vision atingiu o número 3 nas paradas de sucesso. Com músicas relativamente simples, repetitivas, sem enfeites e o lado B quase inteiramente instrumental, Low foi uma reação perversa ao punk rock, e é considerado hoje um álbum muito a frente de seu tempo.

O próximo disco, Heroes, era uma versão um pouco mais acessível de Low. Em conjunto, os dois traziam para o público o sentimento da Guerra Fria, simbolizado pela cidade dividida que os inspirou. A música de Bowie que mais gerou covers foi justamente a canção-título deste álbum, contando a história de dois amantes que se conhecem no Muro de Berlim. Em 1978, a trupe toda embarcou em uma turnê mundial, que incluia músicas dos dois úlimos álbuns. Neste mesmo ano o compositor minimalista Phillip Glass transformou algumas músicas da turnê em sinfonias.

Lançado em 1979, Lodger foi o último álbum da chamada Trilogia de Berlim, ou "triptych", como o próprio Bowie a chama. Ele continhia os singles "Boys Keep Swinging", "DJ" e "Look Back in Anger" e, o contrário os últimos dois LPs, não continha faixas instrumentais. O estilo tendeu para uma mistura de New Wave com World Music, graças às músicas compostas de modos não tradicionais para Bowie (como troca de instrumentos e acordes de antigas composições).

Scary Monsters, seu próximo trabalho, revia o personagem do Major Tom de Space Oddity em um álbum com uma face hard-rock, que incluia contribuições de King Crimson, Robert Fripp e Pete Townshend. Para obter as imagens usadas no videoclip Bowie foi ao conhecido reduto da tribo New Romantic para recrutar personagens como Steve Strange, da banda Visage. Assim, mais uma vez Bowie alcançou o mérito de ter feito uma das mais inovadoras coisas de todos os tempos.

Apesar de utilizar princípios aprendidos na Era de Berlim, Scary Monsters era considerado pelos críticos um álbum mais direto, refletindo assim a transformação que Bowie passou durante seu período na Alemanha. Nessa época ele já havia se recuperado do vício em drogas da fase "Thin White Duke", e havia mudado totalmente o seu conceito de como música deveria ser composta.

[editar] O PopStar (1980 - 1989)
Em 1981 o Queen lançou Under Pressure em co-autoria com Bowie; a música virou um hit e atingiu o topo das paradas britânicas. No mesmo ano ele compôs a trilha sonora e apareceu como participação especial no filme Eu, Cristiane F, 13 anos, drogada e prostituída, que contava a história real de uma menina de 13 anos viciada em heroína. Ainda neste ano, Bowie participou da adaptação da BBC do filme de Bertolt Brechet Play Baal.

Em abril de 1982, é lançado Cat People (Putting Out Fire), com Giorgio Moroder. Mas o primeiro verdadeiro blockbuster de Bowie foi lançado em 1983. Let's Dance é um álbum pop, e também uma ação de filantropia: Bowie contratou vários músicos em dificuldades financeiras para ajudá-los. Mas, neste caso, o velho ditado funcionou. A turnê The Serious Moonlight rendeu à Bowie um milhão de dólares em apenas uma performance no US Festival.

O próximo disco era para ser um álbum ao vivo da Serious Moonlight Tour, mas a gravadora exigiu um álbum em estúdio. Assim Bowie compôs Tonight, lançado em 1984. Com a mesma pegada dance de seu antecessor, participações de Tina Turner e Iggy Pop e vários covers, o álbum foi considerado pela crítica como uma tentativa preguiçosa de continuar na crista do sucesso obtido com Let's Dance. Apesar disso, o curta-metragem Jazzin' for Blue Jean, baseado a música homônima, ganhou o Grammy deste ano, mostrando que a criatividade de Bowie não havia se esgotado.

Em 1985, o músico tocou vários de seus hits em Wembley, no Live Aid. Sua performance de Dancing In the Streets junto com Mick Jagger logo se tornou a #1 das paradas.

No ano seguinte, Bowie investe em peso na sua carreira de ator e compositor de musicais. No mesmo ano, ele atua em Absotute Beginers e em Labyrinth.

O último álbum solo de Bowie dos anos 80 foi lançado em 1987. Never Let Me Down destrói o som leve dos dois últimos álbuns, subistituindo-o por hard rock com uma pegada de techno dance. Apesar de ter sido um sucesso de vendas, este é considerado um dos piores álbuns do cantor. A turnê - chamada de The Glass Spider Tour - foi considerada extremamente comercial, misturando dança, efeitos especiais, diálogos entre as músicas e antigos hits, criando um efeito teatral demais.

Em agosto de 1988, Bowie fez o papel de Pôncio Pilatos no filme de Martin Scorsese, A última tentação de Cristo

[editar] Tin Machine (1989 - 1991)
Pela primeira vez desde os anos 70, Bowie resolveu formar uma banda regular. Em 1989 foi fundada a Tin Machine, um quarteto de hard rock composto por Bowie, Reeves Gabrels,Tony Sales e Hunt Sales.O álbum homonimo foi um sucesso, porém Bowie logo se decepcionou com a parceria: Tin Machine II foi mal-sucedido, e Tin Machine Live foi um completo fracasso.

Assim, Bowie rompe com a banda e entra nos anos 90 em carreira-solo, fazendo uma turnê mundial aonde ele tocou seus maiores hits. A Sound + Vision Tour foi concebida pelo coreógrafo da companhia de dança La La Human Steps Edouard Lock e, após concluí-la, o cantor decretou que nunca mais iria interpretar seus antigos sucessos.

[editar] Eletrônica (1992 - 1999)
Lançado pela Savage Records em 1993, Black Tie White Noise foi um album com refências ao Soul, Funk, Jazz e Música Eletrônica, foi também o primeiro disco solo de Bowie nos anos 90 e o primeiro da sua fase moderna. Levou hits como "Jump They Say" e "Miracle Goodnights" para os primeiros lugares nas paradas Britânicas e trouxe de volta o guitarrista Mick Ronson da era Ziggy Stardust. A faixa título (homônima) provavelmente teria sido inspirada em uma rebelião ocorrida naquela época em Los Angeles, cuja causas eram baseada em questões de cunho Racial e Legal. As faixas "The Wedding" e "The Wedding Song" teriam relação com seu próprio casamento, este ocorrido em 1992 com a modelo Somaliana Iman Abdulmajid.


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[editar] O Bowie Neoclassicista (2000 - presente)
[editar] Bowie como ator
O primeiro grande papel de Bowie, em O homem que caiu na Terra, foi muito aclamado. Na década de 1960 fez aparições em filmes de vanguarda, principalmente em papéis secundários. Desde então, sua carreira foi bastante esporádica. O filme Furyo, em nome da honra (Merry Christmas, Mr. Lawrence), de Nagisa Oshima, baseado na novela de Laurens van der Post, foi lançado em 1983. Bowie interpretou o major Jack Celliers, um prisioneiro de guerra em um acampamento japonês. Outro músico famoso, Ryuichi Sakamoto, interpretou o comandante do acampamento. No mesmo ano interpretou um vampiro em The Hunger. Bowie também fez o papel de Pôncio Pilatos em A última tentação de Cristo (The last temptation of Christ), de Martin Scorsese e atuou em Zoolander (2001) ao lado de Ben Stiller

Furyo impressionou alguns críticos, mas o projeto seguinte, o musical de rock Absolute beginners (1986), decepcionou tanto a crítica quanto o público. No mesmo ano atuou em Labirinto, a magia do tempo, interpretando Jareth, o Rei dos Duendes.

Sua última atuação foi interpretando Nikola Tesla em O grande truque (The prestige), de 2006. Em 2007 cedeu sua voz para o personagem Maltazar na animação Arthur e os Minimoys (Arthur and the Mininoys / Arthur et les Minimoys). Seu próximo filme é 'August' onde atua ao lado do ator Josh Hartnet ainda sem data de estreia.

Em 2009 teve participação especial como ele mesmo no musical de rock independente chamado Bandslam.

[editar] Discografia
[editar] Álbuns de estúdio
Ano Single UK US
1966 David Bowie
1969 Space Oddity #17 #16
1970 The Man Who Sold the World #26
1971 Hunky Dory #3 #93
1972 The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars #5 #75
1973 Aladdin Sane #1 #17
1973 Pin Ups #1 #23
1974 Diamond Dogs #1 #5
1975 Young Americans #2 #9
1976 Station to Station #5 #3
1977 Low #2 #11
1977 "Heroes" #3 #35
1979 Lodger #4 #20
1980 Scary Monsters (and Super Creeps) #1 #12
1983 Let's Dance #1 #4
1984 Tonight #1 #11
1987 Never Let Me Down #6 #34
1989 Tin Machine (com a banda Tin Machine) #3 #28
1991 Tin Machine II (com a banda Tin Machine) #23 #126
1993 Black Tie White Noise #1 #39
1995 Outside #8 #21
1997 Earthling #6 #39
1999 'Hours...' #5 #47
2002 Heathen #5 #14
2003 Reality #3 #29
Álbuns ao Vivo

Ano Álbum
1971 David Live
1978 Stage
1983 Ziggy Stardust: The Motion Picture
1992 Tin Machine Live: Oy Vey, Baby
1994 Santa Monica '72
2008 Glass Spider Live
2009 VH1 Storytellers
2010 A Reality Tour

[editar] Trilhas sonoras
Ano Álbum Charts
1981 Christiane F. US #3
1986 Labyrinth (com Trevor Jones) UK #38
1993 The Buddha of Suburbia UK #87

[editar] Turnês
1972-73 - Ziggy Stardust Tour
1974 - Diamond Dogs Tour
1976 - Station to Station Tour
1978 - Low and Heroes Tour
1983 - Serious Moonlight Tour
1987 - Glass Spider Tour
1989 - Tin Machine Tour
1990 - Sound+Vision Tour
1991-92 - It's My Life Tour
1995-96 - Outside Tour
1996 - Outside Summer Festivals Tour
1997 - Earthling Tour
1999 - The 'hours...' Tour
2000 - Mini Tour
2002 - Heathen Tour
2003 - A Reality Tour
Referências
1.↑ David Bowie no allmusic
2.↑ David Bowie profile. About.com. Página visitada em 10-9-2008.
3.↑ http://www.artistdirect.com/artist/bio/david-bowie/406943
4.↑ David Bowie (em inglês) no Internet Movie Database
5.↑ http://www.africansuccess.org/visuFiche.php?id=415&lang=en
6.↑ http://www.geneall.net/U/per_page.php?id=649384
7.↑ http://www.angelfire.com/la2/bitingfae/helloarticle.html
8.↑ http://www.dailymail.co.uk/femail/article-1265763/Imans-daughter-Zulekha-Haywood-undergoes-gastric-band-surgery.html











Patti Smith




Patti Smith é poetisa, cantora e musicista norte-americana. Ela tornou-se proeminente durante o movimento punk com seu álbum de estréia, Horses em 1975. Conhecida como "poetisa do punk", ela trouxe um lado feminista e intelectual à música punk e tornou-se uma das mulheres mais influentes do rock and roll. Ela nasceu em Chicago, Illinois mas cresceu em Nova Jersey. Ela nasceu no dia 30 de Dezembro de 1946.

Discografia:
Álbuns de estúdio
Horses (1975)
Radio Ethiopia (1976)
Easter (1978)
Wave (1979)
Dream of Life (1988)
Gone Again (1996)
Peace and Noise (1997)
Gung Ho (2000)
Trampin' (2004)
Twelve (2007)
Compilações
Hey Joe / Radio Ethiopia (1977)
Set Free (1978)
The Patti Smith Masters (1996)
Land (2002)
Horses/Horses (2005)
iTunes Originals (2008)





Larissa Soler #9

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

klinsmann Numero 8

ae caio o dos ramones foi só eu que fis des da história até os vídeos

ramones klinsmann n0 8

ae caio o som de ramones é muito foda !!!!!!!!!!!!
vl
Anos 1971 - 1980

CBGB, casa noturna na qual os Ramones iniciaram sua carreira junto a bandas como Television, Blondie, Patti Smith e Talking Heads.A pré-história da banda está centrada no Queens, um dos cinco distritos de Nova York — mais especificamente no bairro de Forest Hills. Os integrantes se conheciam desde a adolescência, quando figuravam entre os poucos jovens da vizinhança, fãs de bandas como The Doors, The Who, The Beach Boys, The Trashmen, The Beatles, The Rolling Stones, New York Dolls, Stooges e MC5, e já haviam tocado em bandas de garagem durante o colégio.

Quando Douglas Colvin e John Cummings decidiram montar uma banda, chamaram para a bateria um conhecido de Douglas, Jeffrey Hyman. Nos primeiros ensaios John tocava a guitarra e Douglas tocava o baixo e cantava. Para homenagear o produtor Phil Ramone, batizaram a banda de Ramones e todos usaram "Ramone" como sobrenome, como se fizessem parte de uma família. A história, porém, gera controvérsias, uma vez que alguns afirmam que, na verdade, eles apenas fizeram uma brincadeira com fato de Paul McCartney se registrar em hotéis sob o pseudônimo de "Paul Ramon".

Nos primeiros ensaios os Ramones tentaram tocar músicas de outras bandas, mas não conseguiram. Então decidiram escrever suas próprias músicas. I Don't Wanna Walk Around With You foi escrita no primeiro ensaio. Depois eles escreveriam I Don't Wanna Get Involved With You, I Don't Wanna Be Learned, I Don't Wanna Be Tamed (o título era a letra inteira, mas Joey cantava "Timed" no lugar de "Tamed") e I Don't Wanna Go Down To The Basement. Eles não haviam escrito nenhuma música "positiva" (isto é, sem as palavras "I Don't") até surgir a música Now I Wanna Sniff Some Glue. Logo após, It's A Long Way Back To Germany, Blitzkrieg Bop, I Don't Care e Babysitter foram adicionadas ao repertório.

O conhecimento musical dos Ramones era limitado. Dee Dee tinha dificuldade para tocar baixo e cantar ao mesmo tempo, assim como Joey não conseguia cantar e tocar bateria ao mesmo tempo. A banda decidiu, então, que os vocais ficariam com Joey, e que iriam procurar um novo baterista. Foram feitos diversos testes no pequeno estúdio Performance Studio, onde trabalhava um velho amigo dos integrantes da banda, Thomas Erdelyi. Antes de cada teste, Erdelyi pegava as baquetas para mostrar aos candidatos como era o estilo da banda, e como Johnny, Joey e Dee Dee não gostaram dos candidatos que se apresentaram, logo ficou evidente que o melhor baterista para os Ramones seria o próprio Erdelyi. Ele adotou o nome Tommy Ramone e entrou na banda.

O primeiro show dos Ramones foi feito no Performance Studios, em 30 de março de 1974. Logo a banda passaria a fazer shows na casa noturna CBGB's, integrando uma cena "underground" composta por bandas como Blondie, Television, The Cramps, Talking Heads, The Voidoids e The Patti Smith Group.

Em 1975 conseguiram um contrato de cinco anos com a gravadora Sire Records. Seu primeiro LP, Ramones, lançado em 1976, foi o primeiro disco de Punk Rock da história, inaugurando o estilo e tinha 14 músicas rápidas e curtas — a duração do álbum é de pouco mais de 29 minutos - é considerado um dos álbuns mais influentes de todos os tempos. A banda começou a fazer shows nos Estados Unidos para divulgar o álbum, mas fora de Nova York a recepção do público não foi calorosa. A exceção foi a Inglaterra: um show realizado em Londres em 4 de julho de 1976 foi um grande sucesso. Entre os presentes no show estavam os integrantes de bandas que ainda estavam dando seus primeiros passos, como The Clash e Sex Pistols, que compartilhavam com os Ramones as influências musicais de Stooges, MC5 e New York Dolls.

O ano de 1977 foi intenso para os Ramones. Lançaram Leave Home e Rocket to Russia, excursionaram por toda a América do Norte, tocaram com o ídolo Iggy Pop e visitaram a Europa no meio e no final do ano. Nesta tour britânica de final de ano, registraram quatro shows para lançar um futuro álbum ao vivo. O melhor show foi justamente o show da virada de ano, quando tocaram no Rainbow Theatre juntamente com os Rezillos e Generation X. Gravado no dia 31 de dezembro de 1977, It's Alive — que só seria lançado em 1979 — foi considerado por muitos como um dos cinco álbuns ao vivo mais importantes da história do rock, com 28 faixas englobando os três primeiros discos. Foi o último registro do baterista Tommy na banda.

No começo de 1978 o punk rock estava de ressaca. Os Ramones lançaram três álbuns maravilhosos e não estavam colhendo os frutos que mereciam. Os Sex Pistols instalaram o caos e acabaram após uma desastrosa turnê norte americana. Tocar punk rock em Londres não era mais cool. Várias bandas pioneiras desfizeram-se ou migraram para outros estilos musicais como o new wave e o pós-punk.

Mesmo lotando todos os lugares em que tocavam, o excesso de shows estava exigindo muito dos Ramones. A primeira baixa veio com a saída do baterista Tommy, que tinha verdadeiro pavor das longas turnês que a banda vinha fazendo. No seu lugar chamaram o ex-baterista do The Voidoids, Marc Bell.

Bell, agora Marky Ramone, entrou na banda no começo de maio e em algumas semanas já estava gravando o álbum Road to Ruin com o grupo. Seu primeiro show, em 29 de junho, foi após a gravação do disco. O estilo e a competência de Marky se encaixaram perfeitamente na nova proposta da banda. Queriam fazer um disco mais comercial, mas sem deixar de lado as características iniciais dos Ramones. Contendo músicas mais longas que os discos anteriores, lançaram um disco com apenas doze faixas. Se em 1978 o punk apontava para novas direções, o Ramones fez o caminho inverso: flertou com raízes ainda mais seminais do rock, e mostrou que sabia e podia fazer um rock acessível e de qualidade. A produção resolveu "amaciar" Road To Ruin com guitarras acústicas, com a balada Questioningly, o cover de Needles and Pins, o solo de uma nota só em I Wanna Be Sedated e com guitarras limpas na quase country Don't Come Close.

Os Ramones fizeram 154 shows para divulgar seu quarto álbum, Road to Ruin, em 1978. Nesse ano o novo baterista Marky se firmaria no quarteto. Em dezembro começaram as filmagens de Rock 'n' Roll High School, uma película dirigida por um clássico diretor de filmes de classe B. A trilha sonora do filme foi lançada em 1979, assim como o disco ao vivo It's Alive. Como recebiam muito pouco dinheiro durante a gravação do filme em Los Angeles, tinham que fazer shows nas cidades próximas para pagar a conta do hotel. Mas no meio dessa correria, conheceram o homem que remixou duas músicas dos Ramones para o filme e que viria a produzir o próximo álbum da banda.

A trilha sonora desta típica comédia adolescente norte-americana tinha vários artistas, entre eles MC5, Devo, Eddie and the Hot Rods, Chuck Berry e, é claro, os Ramones, que apareciam com duas versões de Rock 'n' Roll High School. Trazia ainda músicas ao vivo da banda, de um show de sete músicas dos álbuns anteriores e outra música inédita chamada I Want You Around, que aparece tanto na trilha sonora do filme como na coletânea All The Stuff (And More!) Volume 2.

[editar] Anos 1980-1990

Ramones em Oslo, 1980.No início da década de 1980, conflitos começaram a provocar tensão na banda. Até então Joey tinha pouca participação na composição das músicas — que ficavam praticamente a cargo de Johnny e Dee Dee — mas nessa época ele passaria a ter um papel mais importante nos bastidores.

[editar] End of the Century
Em uma tentativa quase desesperada de alcançar o sucesso comercial, a gravadora e os Ramones havia chamado o produtor Phil Spector para produzir o próximo disco da banda. Spector se tornou famoso na década de 60 produzindo discos de bandas como The Ronettes e Crystals, e na década de 70 produziu diversos discos da carreira solo dos ex-Beatles John Lennon e George Harrison.

Se antes os Ramones gravavam sete músicas no primeiro dia de estúdio, com Spector foi muito diferente. Sendo extremamente excêntrico e perfeccionista, Spector infernizou Johnny e Dee Dee. Johnny chegava a ficar diversas horas gravando e repetindo acordes simples, até que Spector achasse que estava bom. Com Dee Dee, a relação dentro do estúdio foi pior e mais doentia. Os dois confrontavam-se por tudo, inclusive para ver quem tinha a maior e mais bizarra coleção de armas.

Quem lembrava de End of the Century e Phil Spector com saudades era Joey Ramone. Ambos se davam muito bem. Além de Spector ter sido um ídolo de longa data do vocalista, ele ajudou Joey a trabalhar novas melodias de voz e também a esmeirar-se na composição de músicas realmente inspiradas, consideradas as melhores canções do disco, como: Danny Says, Do You Remember Rock 'n' roll Radio, Rock 'n' roll High School e I'm Affected.

O disco teve a melhor recepção comercial da carreira dos Ramones, mas foi mal recebido pela crítica especializada e pelos fãs antigos, o que resultou em uma queda-de-braço entre Joey, que queria um som mais pop, e Johnny, que desejava manter o estilo inicial da banda.

[editar] 1981: Pleasant Dreams
As coisas estavam difíceis para os Ramones. O relacionamento entre os integrantes tornara-se bastante tenso e já não se falavam direito, mas como eram extremamente profissionais os conflitos não tornaram-se públicos. Desde a saída de Tommy a banda estava sem um líder. Marky, Joey e Dee Dee estavam numa fase regada a muita festa e álcool. Então Johnny se tornou o líder dos Ramones, pelo menos na questão dos negócios e da administração do dinheiro. Em relação às músicas, Joey e Dee Dee ainda eram os principais compositores.

Em Pleasant Dreams, continuaram a difícil e infrutífera tentativa de emplacar um hit radiofônico, injetando, para isto, uma boa dose de teclados nas 12 faixas do álbum.

Pleasant Dreams foi o primeiro disco em que os Ramones não apresentavam uma versão cover. Também foi o primeiro no qual não apareciam na capa. E foi a partir deste álbum que os créditos das músicas vieram assinadas pelos verdadeiros autores e não por toda a banda. Pleasant Dreams apresentava sete canções de Joey e cinco de Dee Dee.

[editar] 1983: Subterranean Jungle

Ramones durante show em 1983.O resultado do álbum Pleasant Dreams deixou os Ramones infelizes. O álbum seguinte, Subterranean Jungle, teria de ser diferente. E foi — mas não muito. Johnny Ramone, que chefiava a parte burocrática da banda, não compunha nada. Johnny recebeu os créditos como co-autor de Psycho Therapy mas na verdade foi Dee Dee quem escreveu aquela música inteira. Se no disco anterior não gravaram nenhum cover, desta vez abriram o álbum com duas versões e no lado B ainda tinha mais uma.

Já o problema do baterista Marky com o álcool tinha ficado intolerável a ponto de ele faltar a shows, sendo que em Cleveland faltou duas vezes, até acabar por sair dos Ramones no final das gravações de Subterranean Jungle para se tratar em uma clinica de reabilitação de álcool e drogas. Durante a conclusão do álbum estavam à procura de um novo baterista. Tentaram com Billy Rogers, que tocou com os Heartbreakers. Foi Billy quem gravou a bateria de Time Has Come Today. Mas Billy acabou não ficando na banda. O escolhido foi Richard Reinhardt que se tornou Richie Ramone no dia 13 de fevereiro de 1983. Além de cantar o refrão de Outsider — semelhante ao que tinha feito em 53rd & 3rd, do primeiro álbun da banda —, foi neste disco que Dee Dee começou a cantar algumas música de sua autoria. Time Bomb foi a primeira música com Dee Dee como vocalista principal.

Na época dos álbuns Subterranean Jungle, Too Tough to Die e Animal Boy, os Ramones contavam com um segundo guitarrista convidado e de muito talento, chamado Walter Lure, que duelava com Johnny Thunders na banda The Heartbreakers. Johnny Ramone era muito experiente quando o assunto era três acordes. Gravava a base de quase dez músicas em uma tarde de estúdio com impressionante facilidade. Mas Johnny era limitado quando a sonoridade pedia solos de guitarra. Nesta hora entrava a mão de um produtor ou de algum guitarrista convidado. E nesta época o segundo guitarrista oficial dos Ramones era Walter Lure.

[editar] Too Tough To Die
De agosto a dezembro de 1983 os Ramones ficaram sem tocar ao vivo. Foi o período mais longo em que a banda ficou sem fazer shows, devido a um episódio sinistro que sofreu Johnny Ramone. Na noite do dia 15 de agosto o guitarrista estava num bar e viu uma garota bêbada. Johnny ofereceu assistência à garota, mas em troca recebeu socos, chutes e ponta-pés na cabeça pelo suposto namorado da bêbada. Acordou no hospital, após uma complicada cirurgia no cérebro, pois seu crânio havia sido fraturado.

Johnny esteve entre a vida e a morte. Mas o ocorrido serviu para unir a banda. Após a recuperação do guitarrista, os Ramones começaram a sair juntos novamente, e também resolveram sair em turnê sem namoradas ou esposas. Além disso, o ambiente estava mais amigável e resolveram fazer um álbum mais pesado e sem a preocupação de emplacar um hit. Chamaram Ed Stasium e Tommy para a produção. O primeiro álbum com o baterista Richie se chamaria Too Tough to Die, nome da terceira música do álbum. Too Tough To Die ("Muito duro para morrer", em português) foi uma homenagem que Dee Dee fez a Johnny.

Too Tough To Die foi o primeiro dos três álbuns que o baterista Richie gravou. Richie trouxe uma pegada diferente aos Ramones. Sua escola de bateria era mais requintada e, assim, ele floreou um pouco a sonoridade básica da banda. Mas Too Tough To Die também mostrava o quanto Dee Dee era fundamental nas composições. Nas doze faixas do álbum, uma tinha sido composta por Richie e duas por Joey — uma deles, Dangers Of Love, foi a primeira co-autoria de Daniel Ray. No restante Dee Dee era autor ou co-autor, juntamente com Johnny, mas é sabido que a participação de Johnny era menor.

Na verdade, Dee Dee estava tentando estimular o lado compositor do guitarrista, pois estava ficando estranho Johnny mandar nos negócios da banda e não contribuir em quase nada no lado musical. Três músicas escritas por Dee Dee e Johnny destoavam de tudo o que os Ramones já tinham feito. Wart Hog e Endless Vacation foi uma aproximação e saudação "ramônica" ao hard core, gênero do punk em voga na época. E Durango 95 foi o primeiro (e único) tema instrumental da banda, música que a partir de 1984 abriria todos os shows da banda. Durango 95 foi assim chamada em homenagem ao automóvel que Malcolm McDowell dirigia no filme Laranja Mecânica.

[editar] Animal Boy
No meio de 1985, Joey e Dee Dee se juntam ao ex-baixista dos Plasmatics, Jean Beauvoir, no intuito de escrever e gravar uma música chamada Bonzo Goes To Bitburg, um protesto contra a visita do então presidente Ronald Reagan ao cemitério de guerra localizado em Bitburg, Alemanha, onde se encontravam sepultados vários corpos de altos cargos da SS Nazista.

A música foi lançada apenas no Reino Unido, no formato doze polegadas, tendo Dangers Of Love e a até então inédita Go Home Ann no lado B. O protesto em Bonzo Goes To Bitburg mostrava o amadurecimento de uma banda que admitia piadas com referência nazista no começo da carreira. Mas Johnny Ramone (um conservador e ardoroso fã da política de Ronald Reagan) não gostou do nome da música. Joey e Dee Dee queriam que o nome da música permanecesse como era, mas só conseguiram manter o nome no single inglês de doze polegadas. A música foi re-intitulada My Brain Is Hanging Upside Down quando apareceu no álbum Animal Boy, de 1986.

Animal Boy foi o nono álbum de estúdio dos Ramones e foi lançado em maio de 1986. O disco abria com a segunda composição de Richie para os Ramones: Somebody Put Something In My Drink, que foi inspirada em um incidente verdadeiro, quando alguém "deixou cair" um ácido na gim tônica do baterista. O hard core de Dee Dee e Johnny estavam presentes em Freak Of Nature, Eat The Rat e na faixa que dava nome ao disco. Joey Ramone contribuiu em apenas duas faixas além de Bonzo Goes To Bitburg. Foi a fase negra de um vocalista afundado em álcool e cocaína e que preferia berrar nos microfones para afastar os sentimentos ruins.

Assim como a faixa 9, (Eat The Rat), a faixa 3, Love Kills, era cantada por Dee Dee. Love Kills foi um tributo a Sid Vicious e foi escrita para o filme Sid and Nancy, mas acabou não sendo incluída na trilha sonora da película. No último show dos Ramones, em 1996, Dee Dee (já fora da banda) foi convidado para cantar Love Kills, e o fez à sua maneira.

[editar] Halfway To Sanity

Ramones em São Paulo em 1987.Halfway to Sanity foi mais um típico álbum ramone dos anos 1980. Lançado em 1987 e ainda com Richie empunhando as baquetas, não apresentava (assim como os dois álbuns antecessores) nenhum cover. Dee Dee foi quem escreveu a maioria das faixas, algumas (I Wanna Live e Garden Of Serenity) co-escritas com o produtor Daniel Rey. Rey era guitarrista do Shrapnel, uma pequena banda punk de New Jersey que abriu vários shows dos Ramones. Daniel Rey também trabalhava como produtor e tornou-se amigo de Joey.

A primeira parceria de ambos surgiu no álbum Too Tough To Die. Em Halfway To Sanity, os Ramones queriam se auto-produzir e chamaram Daniel Rey para comandar a empreitada. O som ficou do jeito que eles queriam. Dee Dee continuou compondo seus hardcores como I Lost My Mind e Weasel Face, mas só fez as vozes principais em I Lost My Mind. Johnny e Dee Dee escreveram Bop 'Til You Drop. Richie, sempre ativo, desta vez veio com duas (I'm Not Jesus e I Know Better Now). Joey continuava contribuindo com poucas, mas boas: A Real Cool Time e Bye Bye Baby, esta última com toques de Phil Spector. Foi a música mais longa da banda, com 4 minutos e 33 segundos.

Halfway to Sanity trazia uma convidada especial: Deborah Harry, do Blondie, fez backing vocals em Go Lil' Camaro Go.

[editar] A saída de Richie
Richie foi baterista dos Ramones durante quatro anos e meio e fez cerca de quatrocentos shows. Tocando inclusive em São Paulo e no Rio de Janeiro, quando a banda visitou o Brasil pela primeira vez no começo de 1987. Enquanto ramone, Richie compôs quatro músicas, uma delas chamada Somebody Put Something In My Drink, que se tornou uma das mais clássicas do quarteto. Richie também fazia backing vocals em shows e nos álbuns. Muitos dizem que o estilo dele tocar bateria não combinava com o básico três acordes da banda. Mesmo assim, Richie foi importantíssimo para os Ramones, não só por ser um excelente compositor mas também pela sua "pegada diferente" e mais elaborada, e por estar na banda durante uma fase turbulenta e pouco amigável de várias crises.

Richie gravou Halfway to Sanity, mas um pouco antes do lançamento do álbum deixou a banda, sem aviso prévio. Mais desagradável foi a maneira pela qual o baterista saiu do grupo. As coisas estavam indo relativamente bem, até que de uma hora para outra Richie terminou com sua antiga namorada, encontrou outra e repentinamente se casou com a nova garota, uma milionária. Richie achava que os Ramones queriam expulsá-lo da banda, o que não era verdade. A esposa do baterista apareceu em uma limosine, na saída de um show dos Ramones, e ela mesma disse ao empresário da banda que Richie estava deixando o grupo. Richie entrou na limosine e nunca mais seria visto por nenhum ramone ou outra pessoa ligada à banda, mesmo tendo sido procurado diversas vezes. O pouco que se soube é que o ex-baterista trabalhou de golf caddie em Los Angeles, no começo dos anos 90, e como recepcionista de um hotel em alguma cidade dos Estados Unidos. Hoje em dia é um empresário bem sucedido e toca com uma orquestra nos Estados Unidos e na Europa. Recentemente, em setembro de 2007, entrou com um processo contra a Apple e a Walmarck por venderem músicas suas (tocadas pelos Ramones) sem autorização prévia ou direitos autorais.

Richie compôs duas faixas em Halfway to Sanity. O hardcore I'm Not Jesus e I Know Better Now.

[editar] Elvis Ramone
Richie deixou a banda no dia 14 de agosto. Cinco shows foram cancelados às pressas. Pressionados por perder um baterista nas vésperas de lançar um novo álbum, em menos de 24 horas a banda chamou o fã da banda Clem Burke, baterista do Blondie e Chequered Past. Clem receberia o nome artístico de Elvis Ramone e fez algumas fotos promocionais para o novo álbum — inclusive uma dessas fotos é uma das mais publicadas em toda história do quarteto — e no dia 28 de agosto fez seu primeiro show com os Ramones.

No dia seguinte, Burke fazia o segundo e último show como baterista da banda. Os dois shows com ele foram um desastre; mesmo interessado, o estilo com que ele tocava bateria não tinha nada a ver com os Ramones. O tempo dobrado nos chimbais era algo totalmente estranho para alguém acostumado com a batida bem menos rígida do Blondie.

Mesmo custando a acreditar na recuperação do ex-alcoólatra Marky, a banda resolveu marcar um ensaio para ver como o ex-baterista se sairia. Uma música bastou para Johnny e Joey ouvirem o que achavam que os Ramones deveriam soar sempre. Uma semana após a tentativa com Burke, Marky estava de volta aos Ramones. Cinco dias depois (no dia 4 de setembro) ele faria seu retorno e nenhum show teve que ser cancelado.

O retorno triunfal de Marky, em 1987, foi marcado por uma agenda cheia de shows pelos Estados Unidos e pela Europa — também pela gravação de uma música nova de Joey chamada Merry Christmas (I Don't Wanna Fight Tonight), que foi lançada na Inglaterra como lado B do single de I Wanna Live; e pela gravação de um show no Ritz que seria usado para o vídeo de I Wanna Live.

[editar] Brain Drain
Entre 1987 e 1988 os Ramones estavam sendo reconhecidos como uma banda realmente muito importante. Animal Boy e Halfway to Sanity eram citados como álbuns do ano. Não tocavam nas rádios, não apareciam na MTV mas eram mainstream do mesmo jeito. Músicos de bandas consolidadas ou emergentes citavam os Ramones como sua maior influência. Dee Dee lançava seu primeiro registro solo, "Funky Man", um doze polegadas no qual mostrava um rap inspirado em Run DMC, L.L. Cool J, Beastie Boys e Suicidal Tendencies.

No vídeo de I Wanna Live, Joey vestia uma camiseta do grupo punk metal Corrosion of Conformity. No vídeo de I Wanna Be Sedated (que fizeram para divulgar a coletânea Ramones Mania) Dee Dee vestia outra do Motörhead. Circulavam livremente e eram respeitados nas cenas do punk rock, hardcore, hard rock, heavy metal e rap. Os Ramones eram uma banda universal e assim fizeram um show para dois mil surfistas de 64 países num campeonato mundial de surf em Porto Rico.

Foi neste clima que, em maio de 1988, foi lançado Ramonesmania, uma compilação de trinta músicas englobando todos os dez álbuns que já tinham gravado. As poucas raridades ou novidades eram Sheena Is a Punk Rocker, Howling At The Moon e Needles and Pins em versões singles, uma gravação inédita de Rock and Roll High School e um respeitável cover para uma canção de 1969 de uma obscura banda chamada 1910 Fruitgum Company, para promover o lançamento de Ramonesmania, foi lançado o clipe da música I Wanna Be Sedated de 1978 do album Road To Ruin.

Stephen King sempre foi um grande fã dos Ramones. Certa vez, em 1984, promoveu um show em sua cidade natal no estado de Maine com Ramones e Cheap Trick. Em 1989, Dee Dee Ramone e Daniel Rey escreveram Pet Sematary, música que seria o nome e o tema de um novo filme de Stephen King (Cemitério Maldito - nome do filme no Brasil). Um pouco antes do lançamento do seu décimo primeiro álbum de estúdio, os Ramones lançaram Pet Sematary como single (no lado B, Sheena Is a Punk Rocker, que também fazia parte da trilha sonora). Prevendo que a música seria um grande hit, trataram de gravar um vídeo que foi rodado em uma noite de lua cheia em um cemitério de Nova York, com participações de Debby Harry, Chris Stein, Daniel Rey, Andy Shernoff e Cheetha Chrome dos Dead Boys.

Brain Drain apareceu em maio de 1989 e recebeu a produção de Bill Laswell. Foi o primeiro álbum após a volta do baterista Marky. Das doze faixas (seis compostas por Dee Dee), a primeira de cada lado se destacava: I Believe In Miracles abrindo o disco e Pet Sematary, a primeira do lado B. Depois de três álbuns de estúdio sem covers, ressucitaram Palisades Park, de 1962. As demais faixas apresentavam parcerias com o Dictators Andy Shernoff, Johnny, Marky e Daniel Rey.

Fechando o álbum, quatro músicas de Joey Ramone, entre elas Merry Christmas, que já tinha aparecido no lado B de I Wanna Live; e Can't Get You Outta My Mind, música que já tinha sido gravada numa demo do começo da década de 1980, no álbum Pleasant Dreams.

[editar] A saída de Dee Dee
Brain Drain foi lançado em maio de 1989; Pet Sematary já era vídeo e estava começando a tocar com frequência nas rádios comerciais e na MTV. Parecia que finalmente os Ramones teriam o merecido sucesso comercial. Mas após o término de uma turnê americana, Dee Dee resolveu sair da banda. Seu último show foi na cidade californiana de Santa Clara, no dia 5 de julho de 1989.

De 1984 até 1989, Dee Dee permaneceu praticamente longe das drogas pesadas e procurou ajuda em organizações como Alcoólicos Anônimos ou Narcóticos Anônimos, sempre com a ajuda de sua esposa Vera. Após gravar Brain Drain, em que parecia estar totalmente envolvido, parou de tomar os seus medicamentos, terminou o seu casamento de dez anos com Vera e depois abandonou os Ramones na turnê de Brain Drain.

Havia a pressão de intermináveis turnês, gravações e músicas a escrever. Realmente seu destino era a vida junkie. Mesmo quando estava praticamente "limpo", de uma forma ou de outra a sua personalidade obsessiva vinha à tona. Teve uma fase em que a sua coleção de armas ficou extremamente numerosa; teve outra fase na qual colecionava relógios e usava duas em um pulso e três em outro. Suas dezenas de tatuagens foram feitas em pouco tempo, para nunca mais se tatuar. Como não estava de corpo e alma nos Ramones, abandonou a banda. Com Dee Dee era tudo ou nada. Mas o que ele queria mesmo era liberdade, nem que isso significasse uma volta ao vício em heroína, o que culminaria com sua morte por overdose, em 2002.

Após a saída dos Ramones, Dee Dee entrou de cabeça no mundo do rap e virou Dee Dee King. Lançou várias músicas e CDs, porém com pouca aceitação do público. Mesmo fora da banda, continuou ajudando na composição das letras das músicas e algumas vezes na organização de shows.

[editar] C.Jay Ramone

C.Jay Ramone.Com a saída de Dee Dee, os Ramones remanescentes trataram de marcar uma audição para arranjar um novo baixista. Nem passou pela cabeça deles que a banda deveria encerrar as atividades. Mesmo Dee Dee sendo a alma dos Ramones e o principal compositor, eles queriam e deveriam prosseguir. Os testes para um novo baixista foram constrangedores. A maioria dos candidatos compareceram à audição para ver Johnny e Joey de perto. Depois de inúmeras audições, chegou-se à conclusão de que o primeiro candidato era o mais interessante: Christopher Joseph Ward, de 24 anos, tocava bem, tinha estilo próprio e não imitava Dee Dee. Logo recebeu o apelido de C.Jay Ramone.

A primeira apresentação, em 4 de setembro de 1989, em um programa de TV foi um desastre. O batismo de fogo foi no dia 30, na Inglaterra. Um dos principais shows que C.J. fez foi Loco Live, gravado em Barcelona, na Espanha. Neste show C.J. mostrou que era um verdadeiro Ramone, tocando e cantando com maestria incrível. Até o final do ano C.J. fez mais quarenta shows e encerrou o ano totalmente à vontade no palco. C.J. adorava fazer backing vocals e seus vocais nos shows eram melhores e mais regulares que os de Dee Dee.

C.J. trouxe novos e bons ares aos Ramones. Sua juventude, vontade e talento fez muito bem para a banda. Até mesmo serviu para unir um pouco Joey, Marky e Johnny, afinal a banda e os fãs não suportariam a perda de mais um membro original.

[editar] Anos 90: o final do grupo
Joey começou um demorado e trabalhoso, porém bem sucedido, processo de abandono das drogas. Em 1990 parecia um tornado, de tão ativo e intenso. Promovia festas, discotecava em clubes, aparecia em programas de rádio e TV, fazia jam sessions com a nata do rock nova-iorquino, conduzia painéis de discussão anti-censura, entre outras causas como aids, ecologia, direitos animais e desemprego.

Agora Joey era visto como um rock star essencial e de espírito elevado. Ainda arranjava tempo para gravar dois vídeos novos: Merry Christmas' e I Believe in Miracles; além de compor várias músicas novas. Mas ainda não era hora dos Ramones lançarem um álbum inédito. Trataram de compilar os dois primeiros discos em um duplo e colocar umas faixas inéditas. All The Stuff (And More!) Volume 1 trazia duas músicas ao vivo, duas em versão demo (I Can't Be e I Don't Wanna Be Learned/I Don't Wanna Be tamed) e a música que entrou no lugar de Carbona Not Glue (Babysitter) na versão britânica do Leave Home.

No ano de 1990 foi lançado "Lifestyle of the Ramones", uma compilação de todos os vídeos que a banda tinha feito, até a data.

Em 31 de maio de 1990, "All The Stuff (And More!) Volume 2" foi lançado. O disco duplo trazia na íntegra "Rocket To Russia" e "Road To Ruin" e mais 4 faixas inéditas. Eram elas: I Want You Around (versão original), Yea Yea, I Don't Want To Live This Life Anymore e S.L.U.G.

A década de 90 começou com Motörhead compondo uma música chamada R.A.M.O.N.E.S. Joey foi quem se sentiu mais honrado com o tributo prestado por Lemmy. Neste ano também foi lançado outro tributo chamado "Gabba Gabba Hey", com vários artistas norte-americanos, entre eles: Keith Morris, D.I., Chemical People, os irmãos Agnew, Jeff Dahl e duas bandas que estavam entre as prediletas de C.J. na época, L7 e Bad Religion.

Em 1991 os Ramones definitivamente eram uma banda universal. Turnê de 10 dias na Austrália, 10 na Espanha, 3 dias seguidos em Tóquio, Buenos Aires ou São Paulo começou a se tornar rotineiro. Os argentinos eram os fãs mais fanáticos da banda. Chegavam a fechar a rua do hotel e promoviam coros de "hey ho let's go" no aeroporto que davam para ser ouvidos pela banda ainda antes desta sair do avião. Em São Paulo, três apresentações cheias na extinta casa de shows Dama Xoc. Numa das noites pós-show, Joey participou de um programa de rádio e escolheu músicas de seus artistas favoritos: New York Dolls, Stooges, Motörhead, MC5, The Who, David Bowie, Jimi Hendrix, AC/DC, Buzzcocks, Blondie, Alice Cooper, Jane's Addiction e temas dos Ramones.

Em Barcelona os Ramones reservaram duas datas e gravaram Loco Live, o segundo álbum ao vivo dos Ramones. O álbum saiu em duas versões: européia e americana. A diferença entre as duas era a capa e umas 5 faixas diferentes entre as 33 presentes. Nesta época os Ramones estavam tocando em um ritmo bem acelerado. C.J. fazia backing vocals certeiros e cantava Wart Hog, Marky comandava o chimbal de forma impressionante, Johnny era perfeito na sua simplicidade e Joey, mesmo atropelando frases, mostrava por que era um vocalista soberbo.

Mondo Bizarro foi lançado no dia 1º de setembro de 1992. Com o sucesso do Nirvana e outras bandas alternativas, as portas estavam abertas para os Ramones, que desta vez esbanjavam credibilidade. Mondo Bizarro era esperado por muitos motivos, pois seria o primeiro registro de estúdio após três anos sem Dee Dee Ramone.

O disco abria com Censorshit, música que Joey compôs anos antes e já vinha tocando em algumas aparições solo. Marky colaborou com dois temas pouco inspirados. Johnny não compôs nada e apenas escolheu que música dos The Doors eles iriam tocar; fizeram uma versão caprichada de Take It As It Comes, com Joe McGinty dos Psychodelic Furs nos teclados.

Dee Dee que, não estava mais na banda, colaborou com três temas: o hit do álbum, Poison Heart, e outras faixas brilhantemente cantadas por C.J.: Main Man e Strenght To Endure. Poison Heart ganhou o primeiro clip saído de Mondo Bizarro e era uma música que Dee Dee tinha feito numa época em que ele estava tocando com Stiv Bators e Johnny Thunders. Dee Dee vendeu os direitos autorais dessa música para pagar uma fiança, pois estava preso por porte de drogas. Na verdade, Dee Dee continuou compondo para os Ramones porque precisava de dinheiro e agora os Ramones eram uma banda grande e vendia muito bem.

Produzido por Ed Stasium, Mondo Bizarro foi um enorme sucesso comercial na época de seu lançamento. Mondo Bizarro é definitivamente um álbum de Joey Ramone. Joey, que compôs 7 das 13 faixas, estava há dois anos livre das drogas e do álcool e estava levando uma vida 100% saudável, além de ter mergulhado na medicina holística, homeopatia, quiropatia e até mesmo no yoga. O começo dos anos 90 foi a época mais feliz e criativa do vocalista. Escrevia sobre diversos temas com maestria: censura, política, solidão, fidelidade de seus fãs (It's Gonna Be Alright), temas ramônicos clássicos como Heidi Is A Headcase e Cabbies on Crack; e para fechar o álbum, Touring, originalmente composta por Joey em 81 e que em Mondo Bizarro recebeu uma nova versão.

Mondo Bizarro foi sucesso de crítica e de vendas. Os Simpsons prestaram um homenagem ao quarteto(chamando-os para cantar "happy birthday" para o personagem Sr. Burns) e a gravadora pediu para que os Ramones gravassem mais algumas versões dos anos 60, para futuro lançamento de um CD, com o cover Take It As It Comes do The Doors no lado A. O projeto se arrastou. A gravadora propôs algumas faixas para a banda "fazer", então cada ramone escolheu as faixas que mais amavam e que gostariam de regravar, e em 1993 foi lançado Acid Eaters. Os Ramones sempre fizeram regravações de músicas antigas e o resultado quase sempre era animador. Desta vez, elaboraram um álbum inteiro com músicas do final dos anos 60, a época que mais influenciou Joey e Johnny Ramone.

Algumas escolhidas como Substitute, Somebody To Love e I Can't Control Myself já tinham sido regravadas por Sex Pistols, Agent Orange e Buzzcocks respectivamente. Também escolheram faixas obscuras de bandas clássicas como Out Of Time dos Rolling Stones e When I Was Young do The Animals.

Marky sugeriu a inusitada 7 And 7 Is e C.J. escolheu Have You Ever Seen The Rain? do Creedence Clearwater Revival — o baixista estava com prestígio sobrando e ficou responsabilizado por 3 belos vocais em My Back Pages do Bob Dylan, Shape Of Things To Come dos Yardbirds e Journey To The Center Of The Mind dos The Amboy Dukes , faixa que abria o CD.

Apesar da qualidade indiscutível de mais este álbum, Acid Eaters foi um erro comercial. O momento pós-grunge pedia por novas canções ramônicas de punk rock simples e direto, lacuna preenchida comercialmente pelo estrondoso sucesso de bandas novas como The Offspring e Green Day.

A versão normal do álbum encerrava com Surf City dos Beach Boys, já a versão japonesa continha uma décima terceira faixa também dos Beach Boys, intitulada Surfin' Safari.

Apenas em 1994 os outros Ramones ficaram sabendo que o vocalista Joey estava com câncer. Em 95, Joey deixou claro que os Ramones teriam que parar de fazer shows. O vocalista estava ficando cada vez mais cansado e debilitado, afinal não era nada fácil fazer shows longos e intensos, coberto por jaqueta de couro e iluminação forte.


Show dos Ramones em Mogi Das Cruzes, São Paulo, em 1996.Além da saúde debilitada do vocalista, o grande problema dos Ramones eram os vários anos de tensão e pouca comunicação entre os integrantes. O fim da banda não era oficializado mas comunicaram à imprensa que um último disco seria gravado. Nesse clima, foi lançado ¡Adios Amigos!. O disco abre com um cover inusitado de Tom Waits. Na sequência, três músicas de Dee Dee, sendo que a Makin Monsters for My Friends e It's Not For Me To Know já tinham aparecido num disco solo do antigo baixista.

Joey aparece com apenas duas faixas lentas e brilhantes. Spiderman aparece como faixa escondida e I Love You dos The Heartbreakers são outros dois covers do álbum. Marky compõe Have a Nice Day, a faixa menos inspirada das 13 listadas. Metade do disco é de autoria da parceria Daniel Rey e Dee Dee, sendo que em Born To Die In Berlin o antigo baixista canta o terceiro verso em alemão, numa gravação feita por telefone. C.J. canta em 4 músicas, e estréia como compositor na banda com duas músicas: Scattergun e Got A Lot To Say.

Do lançamento de ¡Adios Amigos! até o fim da banda os Ramones ficaram um ano excursionando e fazendo os últimos shows pelas principais cidades do mundo. No dia 29 de fevereiro gravaram um show em Nova York, que deu origem ao terceiro álbum ao vivo do quarteto: "Greatest Hits Live" - lançado no meio do ano de 96 e que serviu para promover a participação dos Ramones na turnê Lollapalooza. Como o título sugere, Greatest Hits Live trazia as músicas mais famosas do grupo, mas o atrativo principal era o registro ao vivo de faixas de álbuns recentes como: I Don't Want To Grow Up, Strenght To Endure, Spiderman, Cretin Family e The Crusher. Além disso duas versões de estúdio enriqueciam o disco: um cover da sessentista Any Way You Want It e uma regravação de R.A.M.O.N.E.S. do Motörhead.

Logo após este show em NYC o Brasil recebeu pela última vez os Ramones em 6 datas emocionantes. Na sequência, o quarteto fez em Buenos Aires o que seria o último show da história do grupo. Mas um convite para participar do Lollapalooza alterou o curso da história. Neste show em Buenos Aires no estádio de River Plate os Ramones tocaram junto com Iggy Pop e Die Toten Hosen para 70 mil argentinos alucinados.

A TV Argentina transmitia ao vivo o espetáculo para todo o país. Antes de Blitzkrieg Bop Joey vai ao microfone e fala "Don't cry for me Argentina". Dee Dee que morava em Buenos Aires na época ficou de fazer uma participação mas esta acabou não acontecendo. Dee Dee chegou no hotel na hora dos autógrafos, hora de tumulto e confusão, os seguranças não reconheceram o ex-baixista que se sentiu esnobado. Finalmente a produção achou Dee Dee e o colocou dentro da van que os levariam ao local do show. Mas Dee Dee parecia perturbado e simplesmente pulou para fora da van e sumiu.

O último show dos Ramones aconteceu no dia 6 de agosto de 1996 no Palace em Hollywood. Chamaram vários convidados como Eddie Vedder, Lemmy Kilmister, Tim e Lars do Rancid, Chris Cornell do Soundgarden e Dee Dee Ramone. Dee Dee ficou encarregado de cantar Love Kills mas entrou errado na música e esqueceu quase toda a letra. Foi o show de número 2.263 e deu origem ao álbum e ao vídeo We're Outta Here!. Os Ramones eram a epítome de NYC e fizeram o último show em Los Angeles apenas porque Johnny estava se mudando para lá e queria que assim fosse. A idéia inicial era que o último show fosse de graça no Times Square em NYC.

Após esta derradeira apresentação os Ramones ainda receberam uma proposta irrecusável para fazer seus últimos shows na América do Sul. Joey Ramone não aceitou, fato que deixou Marky e Johnny transtornados, afinal esta única semana de shows pelo Brasil e Argentina dariam muito mais lucro do que as seis semanas que fizeram no festival Lollapalooza. Joey sempre foi a alma dos Ramones e para ele, tudo já tinha realmente acabado. Joey não iria cantar por dinheiro, estava mais preocupado com seu projeto solo e sua doença(no último show a voz de Joey nas ultimas músicas está cansada, não mostrando o mesmo vigor de antes)

A última vez que eles todos se reuniram (exceto Richie) foi em 99 no lançamento da compilação Hey Ho Let's Go, pela Rhino e antes disso no final de 97 no lançamento da box set We're Outta Here.

[editar] Anos 2000 - período pós-banda
[editar] Joey, Dee Dee e Johnny

Joey Ramone's Place, em Nova IorqueDesde o fim dos Ramones, Joey lutava contra o câncer linfático e planejava seu disco solo. No final do ano 2000 o câncer deu uma trégua e o vocalista ainda fragilizado finalizava seu álbum junto com Daniel Rey. Mas em dezembro Joey escorregou no gelo da calçada à frente de seu apartamento e quebrou a bacia. A medicação do tratamento foi interrompida para que uma cirurgia fosse realizada e assim o câncer se alastrou. Num domingo de Páscoa no dia 15 de abril de 2001 Joey Ramone faleceu. A notícia abalou milhares de fãs do mundo inteiro. Os Ramones eram tudo para Joey, ele era um dos símbolos do punk e um dos vocalistas e personagens mais influentes e queridas da história do rock e da música.

Com o fim dos Ramones as boas músicas de Dee Dee não estavam sendo gravadas e em 97 surge o maravilhoso álbum Zonked!/Ain't It Fun, o melhor trabalho solo de Dee Dee Ramone. Neste álbum ele assume os vocais e a guitarra, Marky toca bateria, Daniel Rey toca a outra guitarra e produz o trabalho, Barbara arrisca no contra-baixo e canta em 3 faixas, mas o destaque positivo fica para as participações vocais de Lux Interior (The Cramps) e Joey Ramone.

Depois disso Dee Dee paradiou a si mesmo lançando trabalhos menores como Greatest and Latest, The Ramaiz(Marky, Dee Dee e C. J.) e Hop Around. No dia 5 de junho de 2002 foi encontrado morto aos 49 anos em seu apartamento por uma overdose de heroína.

Foi pequeno e simples o enterro do baixista mais influente do punk rock. Lá estavam sua mãe, sua esposa Barbara, Tommy, C.Jay, Johnny, Linda(esposa de Johnny), Danny Fields, Legs McNeil, Daniel Rey, Ed Stasium e alguns músicos que tocavam com Dee Dee na época.

Johnny resolveu curtir a vida como achava melhor. Ficou mais relaxado, menos durão. Johnny era o general dos Ramones. Uma pessoa controladora e reacionária. Sem este radicalismo do guitarrista os Ramones não teriam vida longa e seria fadada ao esquecimento ou mesmice. Johnny soube que tinha câncer de próstata em 1997 e após uma longa guerra contra sua doença faleceu no dia 15 de setembro de 2004 aos 55 anos. Morreu em Los Angeles ao lado da esposa Linda e de alguns amigos, entre eles Eddie Vedder, do Pearl Jam Alguns destes amigos participaram da última empreitada de Johnny no rock. Seu enterro foi em Los Angeles, com grande participação de músicos e amigos do guitarrista. Desde o fim dos Ramones o guitarrista se aposentou por completo mas se juntou ao vocalista Rob Zombie para produzir um tributo ao quarteto nova iorquino. "We're a happy family - A tribute to Ramones", que foi lançado em 2003 e se destacava de outros tributos ramônicos por trazer muitos artistas gigantes do mundo do rock como Metallica, Kiss e U2. Vale lembrar que o encarte desse tributo foi desenhado por Stephen King.

[editar] Los Gusanos e Bad Chopper
Depois de 3 anos nos Ramones C.Jay formou os Los Gusanos apenas para se divertir. Neste quarteto C.Jay era o guitarrista e vocalista. Em 1994 a banda lançou seu primeiro EP, com 4 maravilhosas músicas. Após o fim dos Ramones C.Jay se dedicou aos Los Gusanos que em 1998 lançou o primeiro álbum da banda. Problemas com a gravadora, várias trocas de bateristas e a saída do guitarrista Ed Lynch foram alguns dos motivos que fez com que a banda acabasse em março de 2000.

C.Jay conheceu Chessa (sobrinha de Marky Ramone) quando ela tinha 13 anos, mas apenas 4 anos depois começaram a namorar. Tempos depois moravam juntos no mesmo edificio de Marky e Marion. As coisas iam bem até Chessa engravidar. Se casaram no final dos anos 90, tiveram 2 filhos e anos depois se separaram. Na separação Chessa levou tudo que C.Jay tinha. Ele vendeu tudo por causa do divórcio. Vendeu sua Harley, algumas armas de sua coleção e equipamentos musicais. Até seu disco de ouro do Ramones Mania teve que ser vendido com seu advogado.

Depois disso C.Jay(que agora é chamado de C. Jay Ward) formou o trio Warm Jets e lançou um compacto 7 polegadas. No meio de 2001 a banda mudou de nome para Bad Chopper, chegando a tocar no Brasil em duas datas do mês de setembro do mesmo ano. No Bad Chopper C.Jay toca contrabaixo e canta músicas na linha dos Ramones e Stooges.

Em setembro de 2001, na casa de shows Hangar 110, em São Paulo, houve o lançamento mundial da banda. Em agosto de 2008, C.Jay esteve novamente no Brasil com o Bad Chopper, desta vez apresentando seu primeiro álbum, o "Bad Chopper".

[editar] Marky Ramone atualmente

Marky Ramone na Ramonesfest, em 2006.Em 1996 quando os Ramones acabaram Marky já estava com seu futuro trabalho engatilhado. Marky Ramone and the Intruders, álbum homônimo, foi lançado no final do mesmo ano. Junto com Skinny Bones fazendo vozes e guitarra, Marky mostrava o mesmo trabalho percussivo cativante da época dos Ramones. Algumas faixas foram compostas e cantadas por Mark Neuman, ex-Sheer Terror. As letras variavam na trilogia cerveja, garotas e ressentimentos. Entre as 13 faixas do álbum uma nova e pouco interessante versão de Anxiety (anteriormente gravada em Mondo Bizarro), um cover de Better Things dos Kinks e 3 Cheers For You, uma homenagem aos sul americanos do Brasil, Chile e Argentina. Não coincidentemente no final de 96 Marky Ramone e sua nova banda já se apresentavam no Brasil ao lado de Sex Pistols, Inocentes e Bad Religion.

Os Intruders vieram para o Brasil mais algumas vezes, mudaram de formação, lançaram um segundo e bom álbum produzido por Lars do Rancid e acabaram. Marky depois formou o Marky Ramone Group que depois se tornou Marky Ramone and the SpeedKings, projeto que lançou dois discos. No início de 2001 resolveu se juntar a Jerry Only e Dez Cadena e com eles tocar Misfits, Ramones e gravar o álbum Project 1950. Atualmente faz shows esporádicos tocando Ramones, participou do filme "Escola do Rock 2" e finaliza um livro intitulado "Faith and the Backbeat".

Em meados de 2004, Marky Ramone lançou um DVD com cenas de bastidores das turnês, gravadas com uma câmera amadora pela banda. RAW contém ainda um show gravado em 1980 na Itália e aparições na televisão, contando com aproximadamente cinco horas de material.

Em 8 de outubro de 2004, Tommy Ramone, C.J. Ramone, Elvis Ramone e Daniel Rey fizeram o show "Ramones Beat Down On Cancer" (Ramones contra o Câncer).

Em 2006, Marky Ramone gravou um CD ao vivo com a banda Tequila Baby, em que eles tocam alguns hits dos Ramones, entre eles, Rockaway Beach, Teenage Lobotomy, I Don't Care, Sheena Is a Punk Rocker, Pet Sematary, The KKK Took My Baby Away, I Don't Want You, Beat on The Brat, Poison Heart, I Believe in Miracles e Blitzkrieg Bop. Marky também gravou com os Raimundos.

Atualmente Marky está no Osaka PopStar, que juntou vários icones do Punk norte-americano, como Jerry Only(The Misfits), Dez Cadena(Black Flag) e Ivan Julian(Richard Hell & The Voidoids). Sempre que pode Marky passa pela América do Sul fazendo apresentações.

[editar] Integrantes

Os Ramones em concerto em 1983, em Seattle.Joey Ramone - vocal (1974-1996): Faleceu em decorrência de um câncer linfático em 15 de abril de 2001, em Nova York. Sofria da doença havia anos, mas, com seu sistema imunológico enfraquecido devido a um pequeno acidente, o mal piorou.
Dee Dee Ramone - baixo (1974-1989): Foi encontrado morto em sua casa em Hollywood em 5 de junho de 2002, devido a uma overdose de heroína.
Johnny Ramone - guitarra (1974-1996): Morreu em decorrência de um câncer de próstata em 15 de setembro de 2004, em Los Angeles. Ele lutava contra a doença desde 1999.
Elvis Ramone - bateria (1987-1987): Apresentou-se com a banda em duas ocasiões: 28 de agosto de 1987, em Providence, Rhode Island, e 29 de agosto de 1987.
Marky Ramone - bateria (1978-1983; 1987-1996): Em 1983 Marky foi forçado a abandonar a banda por causa dos problemas com o álcool. Em 1987 ele voltou a ocupar o lugar de baterista após estar recuperado do alcoolismo.
CJ Ramone - baixo (1989-1996): Substituiu Dee Dee Ramone de setembro de 1989 a 1996
Tommy Ramone - bateria (1974-1978): Após a gravação do terceiro disco Tommy deixou a bateria e virou produtor da banda.
Richie Ramone - bateria (1983-1987): Substituiu Marky Ramone na bateria. Deixou a banda pois queria casar-se e alegando não receber participação nos lucros das vendas de camisetas e não suportar o autoritarismo de Johnny Ramone.
Integrantes da banda ao longo do tempo

Sex Pistols


Sex Pistols

Biografia;

A banda era composta originalmente pelo vocalista Johnny Rotten, o guitarrista Steve Jones, o baterista Paul Cook e o baixista Glen Matlock. Matlock foi substituído por Sid Vicious no início de 1977. Sob a condução do empresário Malcolm McLaren, a banda criou controvérsias que cativaram a Grã-Bretanha; seus shows frequentemente eram fonte de problemas para organizadores e autoridades, e suas aparições públicas quase sempre terminavam em confusões. O single de 1977, "God Save the Queen", que atacava o conformismo social e a subsmissão à Coroa da sociedade britânica, precipitou a "última e maior epidemia de pandemônio moral com base no pop".

Em janeiro de 1978, ao fim de uma turbulenta turnê nos Estados Unidos, Rotten abandonou a banda e anunciou o fim dela. Ao longo dos próximos meses, os três outros integrantes gravaram músicas para a versão cinematográfica da história da banda, The Great Rock 'n' Roll Swindle. Vicious morreu de overdose de heroína em fevereiro de 1979. Em 1996 Rotten, Jones, Cook e Matlock se reuniram para a Filthy Lucre Tour e, desde 2002, se apresentaram em diversos shows e turnês. Em 24 de fevereiro de 2006, os Sex Pistols—os quatro membros originais, e Vicious—foram indicados para o Hall da Fama do Rock and Roll, porém se recusaram a comparecer à cerimônia, chamando o museu de "uma mancha de mijo".

Discografia;

  • Never Mind the Bollocks, Here's the Sex Pistols (1977)
  • Spunk (demo) (1977 lançado em 2006)
  • The Great Rock 'n' Roll Swindle (box set) (1979)
  • Some Product: Carri on Sex Pistols (documentário) (1979)
  • Flogging a Dead Horse (compilação) (1980)
  • Anarchy in the UK: Live at the 76 Club (ao vivo) (1985)
  • Kiss This (compilação) (1992)
  • Filthy Lucre Live (ao vivo) (1996)
  • The Filth and the Fury (documentário) (2000)
  • Jubilee (compilação) (2002)
  • Sex Pistols Box Set (box set) (2002)






    postado por:Alexandre Ribeiro

terça-feira, 24 de agosto de 2010

MUSICA PUNCK

MUSICA PUNCK

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para: navegação, pesquisa
A música punk é um dos elementos que mais caracteriza a cultura punk. Acompanhando as mudanças históricas do estilo, a música punk também apresenta um grande número de ramificações e evoluções.

Apesar de historicamente ter surgido do rock, a música criada por punks não é limitada ao punk rock. Este artigo trata da música produzida por punks na acepção geral do termo e não do estilo específico punk rock.


ASPECTOS GERAIS

O primeiro elemento cultural punk desenvolvido foi a música. A música punk desde suas origem até os dias de hoje passou por diversas mudanças e sub-divisões, englobando características que vão desde o pop punk irônico e politicamente indiferente, ao ruidoso discurso político panfletário, entre outras características. Apesar disso, nos diversos estilos de música punk o caráter anti-social e/ou socialmente crítico é bastante recorrente e a ausência destas características é vista por alguns como justificativa para o não-reconhecimento de uma banda como sendo do estilo punk. Estilos muito distintos do punk rock também são desconsiderados com freqüência.

O estilo punk rock tradicional caracteriza-se pelo uso de poucos acordes, em geral power chords, solos breves e simples (ou ausência de solos), música de curta duração e letras rebeldes, sarcásticas que podem ser politizadas ou não, em muitos casos uma manifestação de antipatia à cultura vigente. Estas características não devem ser tomadas como uma definição geral de punk rock, pois bandas e variações bem difundidas do gênero apresentam características muitas vezes antagônicas a estas, como por exemplo as músicas longas e complexas do Television (uma banda de protopunk), o experimentalismo cacofônico do Crass (uma banda mais voltada ao ideologia punk anarquista), a tendência de sociabilização das bandas de hardcore moderno e o discurso sério de algumas bandas politizadas.


SUBGÊNEROS MUSICAIS E ESTILOS

As mais difundidas correntes musicais punks são as descendentes do estilo punk rock original, que mantém certas características sonoras em comum com sua origem e que podem ser classificadas como rock. Destacam-se o hardcore, streetpunk/oi!, grindcore, crust punk e ska punk. Existem também estilos fusão que se tornaram notavelmente distintos como o funk punk, o reggae punk, o pós-punk, o synth-punk e outros. Há ainda outras correntes musicais nitidamente semelhantes à música punk, cujo o reconhecimento como parte do estilo não é unânime entre punks, em geral por demonstrarem uma atitude controversa ou não relacionada com o estereótipo, como o caso da new wave, do pop punk e do emo moderno.

No início dos anos 80 o gênero streetpunk/oi!, começou a ser apreciado também por skinheads, que antes escutavam apenas a música da Jamaica, levando à musica punk para outras subculturas urbanas.


A ESTREIA ENTRE A MÚSCA E A IDEOLOGIA PUNCK

A música punk desde seu início foi marcado como um estilo musical de contestação, seja como uma resposta musical ácida e crítica aos rumos que a música rock havia tomado na época com o rock progressivo, ou de forma ideológica criticando opiniões preconceituosas de músicos famosos de rock no final dos anos 70 e início dos anos 80, como o apoio de algumas bandas de punk rock e streetpunk ao rock against racism.

O gosto por certas bandas e gêneros musicais é algumas vezes interpretado como identificação de um indivíduo à uma certa postura ideológica distinta dentro da cultura punk, como o niilismo, o anarquismo, a cultura de rua, entre outras.

No Brasil, bandas podem ser repudiadas por grupos anarcopunks brasileiros, como Vírus 27 e Garotos Podres pelas relações desses artistas com a cultura skinhead e careca, ou como o Ratos de Porão por ter o reconhecimento da mídia, enquanto estas mesmas bandas podem ser bem aceitas e favoritas entre outros punks. Da mesma forma que os outros elementos culturais, o porte de símbolos por certas bandas comumente associadas a determinados grupos ideológicos, muitas vezes desencadeiam a hostilidade e a violência de adeptos de gangues e grupos do movimento punk com ideologia contrária, fato esse muito comum nos grandes centros urbanos brasileiros.

Em outros países, principalmente em países europeus, atualmente há mais tolerância às diferenças musicais, ideológicas e culturais distintas, como uma forma de se unir tendo as raizes musicais como um elo em comum, contra grupos e indivíduos com posturas ideologicas discriminatórias e opressoras como o nazismo e o fascismo.

musica eletronica

DAFT PUNCK

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para: navegação, pesquisa
Daft Punk

Daft Punk em performance no Wireless Festival 2007. Da esquerda: Thomas Bangalter, Guy-Manuel de Homem-Christo
Informação geral
Origem Paris
País França
Gêneros House music
Período em atividade 1993–presente
Gravadora(s) Soma, Virgin Records
Afiliações Darlin'
Stardust
Together
Le Knight Club
Crydajam
Página oficial www.daftpunk.com
www.daftalive.com
Integrantes
Thomas Bangalter
Guy-Manuel de Homem-Christo

Daft Punk é uma dupla de música eletrônica constituída pelos músicos franceses Guy-Manuel de Homem-Christo (nascido em 8 de fevereiro de 1974) e Thomas Bangalter (nascido em 3 de janeiro de 1975).[1] Daft Punk alcançou popularidade significativa no movimento house no final dos anos 90 na França e estava satisfeito com o sucesso contínuo nos anos seguintes.[2]

Daft Punk também produziu canções que foram consideradas essenciais no cenário da French house. Eles tiveram como empresário de 1996 a 2008 Pedro Winter (Busy P), o chefe da Ed Banger

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Música Eletrônica

A minha banda de música eletronica vai ser diversa tendo sucesso interstelar por ter os melhores títulos de sucesso e grandeza sendo uma dupla fazendo e um baterista dando um som único agitado, podendo ser feito com músicas e criando ritmos e sons sendo implacável aos outros géneros e sendo tão bom que criaram um novo tipo de música tocando até na Lua, Mercúrio, Vénus , os anéis de Saturno e Sol, tendo um estilo único e histórico.

postado por: Alexandre Ribeiro 7ºano

domingo, 8 de agosto de 2010

Minha music eletronica

o meu grupo seria bem diferente com um estilo inexistente do jeito de se vestir
eu faria turne pelos lugares mais loucos do mundo e teria uma legião de fãs ao meu redor iria querer gravar um disco na lua eu seria o dj e compositor , seria bem divertido alem de uma coisa inedita no mundo UM SHOW NA LUA e faria um ritmo igual a daft punk

Lukas Urbano Simões n°15

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Minha banda de musica eletronica

se eu tivesse uma banda de musica eletronica eu seria o compositor claro q com a ajuda dos outros integrantes e as musicas teriam um file estilo Interstrllar 5555 - Daft Punk e as minhas musicas seriam top e tocariam em todas as festas

Neto Stocker #17

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Minhaa Bandaa de música eletronica

Se eu tivesse uma banda de música eletrônica , eu iria colocar músicas atuais bem dançantes , e animadas . Eu acho que eu seria a Dj , pq eu gosto muito de dj num sei pq shuauh' , bom meu cantor que eu admiro muito é o david guetta e edward maya.

Amanda Alves 7°ano #2
Minha banda de música eletronica seria assim, eu seria o dj e só tocaria músicas da hora. Iria fazer varias turnês pelo mundo.
Me vestiria diferente, so para deixar a minha marca registrada, seria muito famoso e teria varios fãs.

Postado por: Lucas Jorge n°14

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Minha Banda de Musica Eletronica

Se eu tivesse uma banda de musica eletronica , seria , animada , com musicas diferentes e muito contagiante .
Eu contrataria os melhores cantores e dj's , claro que eu seria uma cantora.Eu colocaria o nome da banda de Electronic Music e colocaria tbm um show de imagens atraz da banda em um telão que combine com a musica.
É mais ou menos como seria minha banda de musica eltronica

Victória Rusconi 7ºano ♥ #18

Musica Eletrônica

Meu grupo de musica eletrônica só tocaria musicas legais.
Eu acho que eu seria o DJ. Eu acho que meu grupo faria muito sucesso e teria muitos fãs. E eu acho que meu grupo taria em todas as festas.

Larissa Soler #9

Meu grupo de musica eletronica

Meu grupo vistiria preto com colares brilhantes, com os instrumentos:guitarra eletronica e mesa para DJ que seria eu. Eu iria vestir uma roupa toda cinza com colares brilhantes